O limpador de para-brisas é um componente conhecido por todo motorista, mas geralmente as pessoas só lembram dele quando precisam, ou seja, nos dias de chuva.
O mecanismo do limpador consiste em uma palheta ou haste de ferro com uma lâmina de borracha que limpa o vidro. Movida por um braço e um motor comandados por um componente eletrônico chamado temporizador, que regula a frequência e velocidade da limpeza.
Esse item é obrigatório em quase todo veículo e foi criado em 1903, originalmente para bondes e demorou oito anos para ser adotado por Henry Ford na linha de produção do Modelo T.
Ao total foi perto de uma dezena de patentes de diferentes inventores que poderiam ser atribuídas ao atual limpador de para-brisas, mas uma delas foi a que revolucionou o transporte no ínicio do século passado.
Pode-se dizer que a história do limpador de para-brisas inicia no ano de 1903 a fazendeira e empresária de um condado do Alabama, nos Estados Unidos, chamada Mary Anderson teve uma ótima ideia de como melhorar as viagens de bonde nos dias de chuva, visto que o condutor parava diversas vezes para limpar o vidro, o que fazia da viagem mais demorada que o comum.
Ela pensou em um sistema composto por um uma lâmina de borracha presa a um braço metálico e uma manivela interna, que resolvia boa parte do problema, agilizando a limpeza e também a chegada ao destino nos dias chuvosos.
O mais interessante é que as patentes da indústria no século passado não costumavam ter mulheres como inventoras, mas se hoje você pode dirigir na chuva e, consegue de dentro do seu veículo ver o que existe a frente, é graças a uma fazendeira visionária dos E. U. A.
De acordo com o Wikipedia, Mary Anderson foi a primeira mulher a criar um dispositivo indispensável para automóveis, sendo considerada a incentivadora para a participação feminina na indústria automobilística.
No entanto Mary Anderson fez muito, mas faltou uma coisa importante: o temporizador, que chegou 6 décadas depois.
O temporizador é um componente eletrônico que emite um sinal a cada tempo, dando o comando para que algo ocorra em intervalos regulares, sendo dessa forma que a palheta passa sobre o vidro em frequência e velocidades predeterminadas.
O primeiro temporizador para limpador de para-brisas foi criado e desenvolvido pelo também americano Robert Kearns em 1964, sendo mundialmente comercializado em 1969.
O temporizador também foi adotado pela Ford, que entrou em uma polêmica queda de braço pela patente do componente contra Robert Kearns, o que para muitos foi uma falha no que diz respeito à ética profissional por parte da empresa nesse caso específico.
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